Fronteiras da dependência: Uruguai e Paraguai

R$ 54,00

Organização: Fabio Luis Barbosa dos Santos, Fabiana Dessotti, Fabio Maldonado & Rodrigo Chagas
Edição: Tadeu Breda
Assistência de edição: Luiza Brandino
Preparação: Carolina Hidalgo Castelani
Revisão: Laura Massunari & Diana Soares Cardoso
Capa & projeto gráfico: Bianca Oliveira
Diagramação: Livia Takemura
Lançamento: julho de 2021
Páginas: 288
Dimensões: 13,5 x 21 cm
ISBN: 9786587235356

Categoria

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Descrição

Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu a Ciudad del Este, foi inaugurada em 1965, mas nossa relação com o Paraguai continua marcada por exploração e preconceito. Mais ao sul, o pequeno território que se inicia depois do Chuí, muitas vezes idealizado por seus indicadores sociais, também é alvo de nossos estereótipos. Contra os prejuízos do desconhecimento, os artigos de Fronteiras da dependência: Uruguai e Paraguai são uma excelente introdução crítica aos vizinhos que mais sofreram — e sofrem — a influência do Brasil. No início do século XIX, o atual Uruguai chegou a ser incorporado pelo Império brasileiro, e, passadas algumas décadas, o Paraguai esfacelou-se em uma guerra liderada por Dom Pedro II. Cem anos depois, as ditaduras de Assunção e Montevidéu colaboraram estreitamente com os generais de Brasília. Desde a Independência, o capital e os interesses brasileiros se fazem sentir na economia uruguaia e paraguaia. A partir dessas relações, e para além delas, a hipótese principal do livro é que, hoje, essas duas nações constituem as fronteiras do capitalismo dependente na América Latina. E vivem esse fenômeno em polos opostos: enquanto o Uruguai atravessa o outono da cidadania salarial, a acumulação por despossessão que caracteriza o Paraguai se propaga pela região. Os 42 textos desta edição passeiam por temas como história, economia, movimentos sociais, sindicais, indígenas e feministas, e também refletem sobre as causas e consequências dos governos progressistas que chegaram à presidência em ambos os países: apesar de guardarem gritantes diferenças, as trajetórias de Tabaré Vázquez, José Mujica e Fernando Lugo permitem compreender ainda mais, por contraste, a realidade política uruguaia e paraguaia.

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